Blog do Emanuel Mattos

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Apenas um Curumim

Ontem a mãe de uma menina de oito anos perguntou ao escritor David Coimbra, em um chat, no Clic RBS, que tipo de livro ela deveria dar para a filha que não gosta de ler. O David falou primeiro em gibis e revistas de quadrinhos.

Para essa mãe, o jornalista Paulo Burd tem uma receita infalível, praticada com sucesso nos filhos Rafael, Larissa e Felipe. À noite, para alívio da mamma Agnese, contava histórias infantis e representava os personagens. Radiofonizou Asterix, Obelix, Panoramix e toda a coleção.

Não é tarefa fácil porque hoje a gurizada tem à disposição o mundo dos videogames interativos em que se pode simular atividades físicas - andar de skate, surfar, jogar tênis, dançar e até praticar ioga.

Quando cansarem do brinquedo, sugiro o livro “Apenas um Curumim”, de Werner Zotz (Editora Letras Brasileiras). Conta a história de um índio órfão, criado entre brancos, que volta à floresta com um velho pajé. Na jornada, o curumim redescobre sua identidade, recupera a auto-estima e a alegria.

Lançado em 1979, recebeu os prêmios Fernando Chinaglia (1979), Monteiro Lobato (1981), Brasília de Literatura (1982) e o de melhor publicação latino-americana para jovens, em 1987. Está na 27ª edição, com quase dois milhões de exemplares vendidos.

É tão bom que o Paulo Burd nem precisa interpretar. Tá na Feira.

Marcadores: , , ,

2 Comentários:

  • Oh! Emanuel arrumou um filho comedor de textos! Parabéns pela iniciativa, agora trate de alimentar a criatura faminta. Você verá que a fome de um blog é insaciável, ele sempre há de querer mais e mais e mais. Não deixa de ser um ótimo exercício disciplinador, mas não vale aquele negócio de postar um montão de figuras e de vídeos, hein! É pra escrever mesmo. Que este blog lhe traga muitas alegrias, Emanuel. Você já começou muito bem. Abração do Dennis.

    Por Anonymous Anônimo, Às 7 de novembro de 2007 às 16:00  

  • Só tu mesmo para me lembrar daquela figura numa hora dessas... Parece que eu tô vendo o Burd de Abracurcix, diante dos filhos, em cima de uma daquelas tampas da "Bom Apetite", tremulando uma soqueira para o alto, temendo que o céu desabe sobre sua cabeça.

    Por Anonymous Anônimo, Às 7 de novembro de 2007 às 22:43  

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]



<< Página inicial